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Revista oficial da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia ASBAI
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Brazilian Journal of Allergy and Immunology (BJAI)

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Alergia alimentar: uma visão brasileira

Food allergy: a Brazilian perspective

Renata Rodrigues Cocco

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(3):295-296

PDF Português

Anafilaxia: dados de um registro de pacientes atendidos em um serviço especializado

Anaphylaxis: data from a patient registry in a specialized service

Patricia Guerzet Ayres Bastos; Inês Cristina Camelo-Nunes; Renata Rodrigues Cocco; Dirceu Solé; Luis Felipe Chiaverini Ensina

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):168-176

Resumo PDF Português

INTRODUÇÃO: Dados relacionados à prevalência e incidência da anafilaxia são escassos, especialmente no Brasil.
OBJETIVO: Descrever o perfil epidemiológico e características das reações em pacientes com diagnóstico de anafilaxia assistidos em um ambulatório especializado de alergia.
MÉTODOS: Análise de um registro de pacientes (maio/2017 a junho/2018) com diagnóstico de anafilaxia. Informações sobre idade, sexo, apresentação clínica, desencadeantes, conhecimento prévio do desencadeante, estudos diagnósticos realizados, antecedentes pessoais de atopia, tempo entre a exposição e a reação, ambiente onde ocorreu a reação, tratamento e gravidade foram analisados.
RESULTADOS: Do total de 150 pacientes (43 dias de vida a 67 anos), 52% eram homens e 66% tinham menos de 18 anos. As principais manifestações clínicas referidas foram as cutâneas e as respiratórias. O tempo entre a exposição ao desencadeante e a reação foi mais comumente menor de 10 minutos. A maioria dos pacientes teve anafilaxia em ambiente não hospitalar, porém, 78% foram tratados em ambiente hospitalar e 57% destes receberam adrenalina intramuscular (IM). Os desencadeantes foram confirmados em 78% dos casos, e os alimentos e as drogas foram os mais implicados. Os pacientes que apresentaram reações desencadeadas por alimentos eram mais jovens e relatavam mais frequentemente reações em menos de 10 minutos e em ambiente não hospitalar. Estes pacientes também relatavam mais frequentemente que conheciam previamente o desencadeante, apresentam antecedente pessoal de atopia e receberam tratamento com adrenalina intramuscular (IM). Dezesseis pacientes apresentaram reações graves, sendo mais frequentes nas mulheres e nos maiores de 18 anos.
CONCLUSÃO: A anafilaxia por drogas ou por alimentos manifesta diferenças clínicas quanto à idade, ter antecedentes de atopia, local da reação e tempo para início da reação. A gravidade das reações anafiláticas associou-se à idade dos pacientes.

Descritores: Anafilaxia, hipersensibilidade a drogas, hipersensibilidade alimentar.

Aplicações práticas de uma plataforma multiplex para detecção de IgE específica por componentes alergênicos em doenças alérgicas

Practical applications of a multiplex platform for specific IgE detection based on allergenic components in allergic diseases

Renata Rodrigues Cocco1; Herbert José Chong Neto2; Marcelo Vivolo Aun3; Antonio Carlos Pastorino4; Gustavo Falbo Wandalsen1; Lillian Sanches Lacerda Moraes5; Bárbara Gonçalves Silva6; Bruno Acatauassu Paes Barreto7; José Carlison Santos Oliveira8; Jackeline Motta Franco9; Ekaterini Simoes Goudouris10

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):83-94

Resumo PDF Português

As doenças alérgicas destacam-se entre as principais doenças crônicas nao transmissíveis das últimas décadas. O avanço da biologia molecular, por sua vez, permite melhor compreensao sobre os mecanismos envolvidos na fisiopatologia das doenças, e consequente aprimoramento no diagnóstico. A identificaçao de componentes alergênicos específicos, recombinantes ou purificados, possibilita um conhecimento mais específico do perfil de sensibilizaçao do paciente alérgico, inferindo informaçoes relevantes na investigaçao de alergias mediadas por IgE. Paralelamente, a utilizaçao de plataformas multiplex viabiliza a detecçao simultânea de dezenas de componentes alergênicos, otimizando a investigaçao de pacientes polissensibilizados. A compreensao de instrumentos laboratoriais que permitam detectar a presença de IgE, suas vantagens, desvantagens e aplicabilidade clínica sao fundamentais para melhor controle do paciente alérgico e manejo terapêutico. Esta revisao tem como objetivo descrever os principais dados publicados sobre o papel das plataformas multiplex (ImmunoCAP ISAC®) em diferentes situaçoes clínicas relacionadas a doenças alérgicas.

Descritores: Imunoglobulina E, diagnóstico, alérgenos, hipersensibilidade, biologia molecular.

Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 1 - Etiopatogenia, clínica e diagnóstico. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Brazilian Consensus on Food Allergy: 2018 - Part 1 - Etiopathogenesis, clinical features, and diagnosis. Joint position paper of the Brazilian Society of Pediatrics and the Brazilian Association of Allergy and Immunology

Dirceu Solé1; Luciana Rodrigues Silva2; Renata Rodrigues Cocco1; Cristina Targa Ferreira3; Roseli Oselka Sarni4; Lucila Camargo Oliveira1; Antonio Carlos Pastorino5; Virgínia Weffort6; Mauro Batista Morais7; Bruno Paes Barreto8; José Carlison Oliveira9; Ana Paula Moschione Castro5; Jackeline Motta Franco10; Herberto José Chong Neto11; Nelson Augusto Rosário11; Maria Luisa Oliva Alonso12; Emanuel Cavalcanti Sarinho13; Ariana Yang14; Hélcio Maranhao15; Mauro Sérgio Toporovski16; Matias Epifanio17; Neusa Falbo Wandalsen4; Norma Motta Rubini18

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):7-38

Resumo PDF Português

A alergia alimentar é definida como uma doença consequente a uma resposta imunológica anômala, que ocorre após a ingestao e/ou contato com determinado(s) alimento(s). Atualmente é considerada um problema de saúde pública, pois a sua prevalência tem aumentado no mundo todo. É um capítulo à parte entre as reaçoes adversas a alimentos, e de acordo com os mecanismos fisiopatológicos envolvidos, essas reaçoes podem ser imunológicas ou nao-imunológicas. Em geral, a alergia alimentar inicia precocemente na vida com manifestaçoes clínicas variadas na dependência do mecanismo imunológico envolvido. A anafilaxia é a forma mais grave de alergia alimentar mediada por IgE. Conhecimentos recentes permitiram a melhor caracterizaçao da Síndrome da enterocolite induzida por proteína alimentar (FPIES), assim como da esofagite eosinofílica. Vários fatores de risco, assim como novos alérgenos alimentares, têm sido identificados nos últimos anos.Tomando-se como ponto de partida o "Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2007" foi realizada revisao e atualizaçao dos conceitos apresentados por grupo de alergologistas, gastroenterologistas, nutrólogos e pediatras especializados no tratamento de pacientes com alergia alimentar. Novos conceitos foram apresentados sobretudo pela melhor caracterizaçao. O objetivo desta revisao foi elaborar um documento prático capaz de auxiliar na compreensao dos mecanismos envolvidos na alergia alimentar, assim como dos possíveis fatores de risco associados à sua apresentaçao, bem como sobre a sua apresentaçao clínica.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, fatores de risco, anafilaxia, sistema respiratório.

Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar: 2018 - Parte 2 - Diagnóstico, tratamento e prevenção. Documento conjunto elaborado pela Sociedade Brasileira de Pediatria e Associação Brasileira de Alergia e Imunologia

Brazilian Consensus on Food Allergy: 2018 - Part 2 - Diagnosis, treatment and prevention. Joint position paper of the Brazilian Society of Pediatrics and the Brazilian Association of Allergy and Immunology

Dirceu Solé1; Luciana Rodrigues Silva2; Renata Rodrigues Cocco1; Cristina Targa Ferreira3; Roseli Oselka Sarni4; Lucila Camargo Oliveira1; Antonio Carlos Pastorino5; Virgínia Weffort6; Mauro Batista Morais7; Bruno Paes Barreto8; José Carlison Oliveira9; Ana Paula Moschione Castro5; Jackeline Motta Franco10; Herberto José Chong Neto11; Nelson Augusto Rosário11; Maria Luisa Oliva Alonso12; Emanuel Cavalcanti Sarinho13; Ariana Yang14; Hélcio Maranhao15; Mauro Sérgio Toporovski16; Matias Epifanio17; Neusa Falbo Wandalsen4; Norma Motta Rubini18

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(1):39-82

Resumo PDF Português

Na última década o conhecimento sobre a etiopatogenia da alergia alimentar (AA) avançou muito. A identificaçao de novas formas clínicas de apresentaçao, aliada à aquisiçao de novos métodos laboratoriais, possibilitaram a realizaçao do diagnóstico etiológico de modo mais preciso, sobretudo quanto à reatividade cruzada entre alimentos e mesmo na identificaçao de marcadores indicativos de formas clínicas transitórias, persistentes e quadros mais graves. A padronizaçao dos testes de provocaçao oral permitiu a sua realizaçao de forma mais segura e possibilitou a sua inclusao entre as ferramentas disponíveis para uso na confirmaçao etiológica da AA. Apesar disso, a exclusao do alimento responsável pelas manifestaçoes clínicas continua sendo a principal conduta terapêutica a ser empregada. Entre os pacientes alérgicos às proteínas do leite de vaca, a disponibilidade de fórmulas especiais, por exemplo parcialmente hidrolisadas, extensamente hidrolisadas à base da proteína do leite de vaca e fórmulas de aminoácidos, tem facilitado o tratamento substitutivo do leite de vaca para esses pacientes. A abordagem atual da anafilaxia é revisada, uma vez que os alimentos sao os principais agentes etiológicos em crianças. Avanços na conduta de algumas manifestaçoes gastrintestinais também sao abordados. Na atualidade, a imunoterapia oral tem sido cada vez mais utilizada. A aquisiçao de novos agentes, os imunobiológicos, também sao apresentados à luz das evidências científicas e clínicas atuais. Consideraçoes sobre história natural da AA, assim como sobre formas de prevençao da AA também sao abordadas. Em conclusao, o Consenso Brasileiro sobre Alergia Alimentar de 2018 objetivou rever os métodos diagnósticos e esquemas de tratamento disponíveis e empregados no acompanhamento de pacientes com AA, visando a melhor abordagem terapêutica desses pacientes.

Descritores: Hipersensibilidade alimentar, testes cutâneos, imunoglobulinas, imunoterapia sublingual, diagnóstico.

Introdução dos alimentos no primeiro ano de vida e prevenção da alergia alimentar: quais as evidências?

Introduction of food in the first year of life and food allergy prevention: what is the evidence?

Jackeline Motta Franco1; Lucila Camargo Lopes de-Oliveira1; Ana Paula Beltran Moschione Castro1; Fabiane Pomiecinski1; Ana Carolina Rozalem Reali1; Ariana Campos Yang1; Bárbara Luiza de Britto Cançado1; Germana Pimentel Stefani1; Ingrid Pimentel Cunha Magalhães Souza Lima1; José Carlison Santos de-Oliveira1; José Luiz Magalhães Rios1; Nathalia Barroso Acatauassú Ferreira1; Renata Rodrigues Cocco1; Valéria Botan Gonçalves1; Norma de Paula M. Rubini2; Emanuel Sarinho3

Braz J Allergy Immunol. 2022;6(1):49-57

Resumo PDF Português PDF Inglês

OBJETIVO: A incidência das doenças alérgicas cresceu nas últimas décadas. Na tentativa de conter o aumento da alergia alimentar (AA) ao longo dos anos, estratégias de prevenção vêm sendo implementadas. Para promover um melhor entendimento dos dilemas que permeiam a introdução alimentar no primeiro ano de vida, esse artigo trata de uma revisão bibliográfica narrativa sobre a introdução dos alimentos complementares no primeiro ano de vida e possíveis associações com a prevenção primária da alergia alimentar.
FONTE DOS DADOS: Publicações relevantes foram pesquisadas nas bases de dados Cochrane Library, MEDLINE, PubMed, Guidelines International Network, National Guidelines Clearinghouse e revisadas recomendações do guia e do consenso nacional de alergia alimentar.
RESULTADOS: Estudos observacionais diversos e ensaios clínicos randomizados estão disponíveis, bem como recomendações publicadas por organizações científicas; no entanto, de qualidade variável. Foram consideradas as recomendações de diretrizes de prática clínica classificadas como de alta qualidade e publicações recentes ainda não categorizadas de forma sistemática em sua qualidade, mas internacionalmente reconhecidas como relevantes para a atenção primária.
CONCLUSÃO: Até o momento, não há evidências consistentes de que a introdução precoce, antes dos 6 meses, dos alimentos alergênicos, contribua para a prevenção de alergia a alimentos na população geral.

Descritores: Prevenção primária; hipersensibilidade alimentar; alimentos infantis; desenvolvimento infantil; ingestão de alimentos.

O papel dos imunobiológicos na esofagite eosinofílica

The role of biologics in eosinophilic esophagitis

Inara Patrícia Desidério1; Igor Garcia Sanches de-Souza1; Guilherme Gonçalves Ferrigolli1; Marcelo Vivolo Aun2; Renata Rodrigues Cocco2

Braz J Allergy Immunol. 2021;5(4):385-394

Resumo PDF Inglês

Esofagite eosinofílica (EOE) é uma inflamação crônica da mucosa esofágica com resposta imune antígeno-mediada anormal e com aparente aumento mundial na prevalência. Indivíduos geneticamente predispostos se apresentam com quadro de disfunção da barreira esofágica e uma resposta imune, mediada por TH2 e IGE, anormal contra certos alérgenos. Consequentemente, lesões esofágicas podem causar dismotilidade, fibrose e perda da função de barreira. O quadro clínico apresenta variação conforme idade e inclui sintomas de disfunção esofágica. O diagnóstico é estabelecido por achados histológicos específicos associados à presença de, ao menos, 15 eosinófilos por campo de alta potência. O manejo inclui controle do quadro alérgico com restrição dietética e/ou tratamento medicamentoso com bloqueadores da bomba de prótons e corticosteroides. são tratamentos sem completa efetividade, com efeitos colaterais e prejuízo na qualidade de vida. Ainda que os mecanismos imunológicos da EOE sejam menos claros que as demais doenças alérgicas, novos ensaios com imunobiológicos salientam uma perspectiva promissora de tratamento para a EOE. O objetivo desta revisão é apresentar as atuais evidências de uso de imunobiológicos como uma nova opção de terapêutica para a esofagite eosinofílica.

Descritores: Produtos biológicos, diagnóstico, endoscopia.

O teste de contato (<i>patch test</i> ) na avaliação de sensibilização por alimentos em pacientes com dermatite atópica - estudo piloto

<i>Patch testing</i> in the evaluation of food sensitization in patients with atopic dermatitis - a pilot study

Cristiane Momoi; Lucila Camargo Lopes de Oliveira; Marcia Carvalho Mallozi; Renata Rodrigues Cocco; Dirceu Solé

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(2):151-156

Resumo PDF Português

OBJETIVOS: Investigar o papel do patch test na avaliação da sensibilização por alimentos e no diagnóstico de alergia alimentar em pacientes com dermatite atópica (DA) e comparar duas distintas apresentações do teste.
MÉTODOS: Esse estudo prospectivo envolveu 20 crianças (mediana de idade de 8,4 anos) com dermatite atópica moderada ou grave que foram submetidas ao teste cutâneo de hipersensibilidade tardia (patch test) com alimentos frescos e extratos comerciais, seguidos de teste de provocação oral (TPO) nos casos de resultado positivo, no intuito de avaliar a correlação clínica.
RESULTADOS: Entre os 20 pacientes avaliados, somente 4 (20%) apresentaram resultados positivos para o patch test, com maior positividade para os extratos comerciais (3/4), em comparação aos alimentos in natura. Não se observou concordância dos resultados obtidos entre as duas apresentações comparadas. Do total de 7 TPO realizados, 4 foram positivos (soja e milho para um paciente e amendoim para outros dois), com piora das lesões da DA (valor preditivo positivo de 57%). Apenas uma criança apresentou efeito adverso mais significativo.
CONCLUSÕES: Embora tenha sido encontrada baixa sensibilização aos alérgenos alimentares na população estudada e discordância entre os resultados dos patch tests com alimentos frescos e extratos comerciais, o teste mostrou-se seguro. Para uma melhor análise estatística, recomenda-se estudo em população maior.

Descritores: Dermatite atópica, hipersensibilidade alimentar, diagnóstico, teste de contato.

Teste de contato alérgico (<i>patch test</i>) com alimentos no diagnóstico etiológico da esofagite eosinofílica: útil ou não?

Food patch testing in the etiological diagnosis of eosinophilic esophagitis: useful or not?

Renan Augusto Pereira1; Renata Rodrigues Cocco2; Dirceu Solé3; Marcia Carvalho Mallozi4; Carolina Sanchez Aranda5

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):93-94

PDF Português

Testes de provocação com medicamentos e alimentos: uma necessidade ao alcance dos alergistas do Brasil

Drug and food provocation testing: a need within reach for Brazilian allergists

Marcelo Vivolo Aun1; Renata Rodrigues Cocco2; Yara Mello3

Braz J Allergy Immunol. 2019;3(1):1-3

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Testes laboratoriais de triagem para doenças alérgicas: ainda têm espaço na prática clínica?

Laboratory screening tests for allergic diseases: do they still have a role in clinical practice?

Felipe Faria Pierotti1; Carolina Sanchez Aranda2; Renata Rodrigues Cocco2,3; Márcia Carvalho Mallozi2,4; Dirceu Solé2

Braz J Allergy Immunol. 2018;2(4):399-404

Resumo PDF Português

Nas últimas décadas tem se observado aumento da prevalência das doenças alérgicas em todo o mundo. Embora a história clínica seja considerada de grande importância na suspeita de uma doença alérgica, resultados falso-positivos podem ser observados quando se utiliza apenas dados da anamnese. Com isso, indicadores mensuráveis utilizados para examinar quaisquer aspectos da doença tornam-se essenciais. A dosagem de imunoglobulina E total (TIgE), assim como painéis que contemplam alérgenos de maior prevalência na população estudada, podem funcionar como testes de triagem e facilitar o futuro diagnóstico de uma doença alérgica, ou na exclusão deste. Nesta revisão, são abordados os diferentes testes de triagem para doenças alérgicas (PhadiatopEuropa®, PhadiatopInfant ®, PhadiatopUSA®) na avaliação de crianças e adolescentes com história médica de alergia. Os testes de triagem não diagnosticam doenças alérgicas. Uma vez positivo, o encaminhamento ao especialista deve ser realizado.

Descritores: Criança, hipersensibilidade, imunoglobulina E, alérgenos.

Vacinas COVID-19 e reações imunoalérgicas

COVID-19 vaccines and immunoallergic reactions

Fátima Rodrigues Fernandes1; Ana Karolina B. Berselli Marinho1; Mônica de Araújo Álvares da Silva1; Claudia Leiko Yonekura Anagusko1; Adriana Azoubel Antunes1; Cláudia França Cavalcante Valente1; Irma C. Douglas Barreto1; Lorena de Castro Diniz1; Alexandra S. Watanabe2; Renata Rodrigues Cocco3; Marcelo Vívolo Aun4; Pedro Giavina-Bianchi5; Ekaterini Simões Goudouris6; Dirceu Solé7; Flávio Sano8

Braz J Allergy Immunol. 2020;4(3):273-276

Resumo PDF Português

A avaliação dos riscos e benefícios deve ser realizada para qualquer intervenção preventiva, diagnóstica ou terapêutica em Medicina. As vacinas, assim como qualquer imunobiológico, são consagradas pelas inúmeras vantagens inerentes à proteção da saúde, apesar dos potenciais riscos de eventos adversos que, na imensa maioria das vezes, são raros, leves e controláveis. O desenvolvimento de vacinas contra o novo SARS-CoV-2 representa um dos principais anseios da população mundial e representa extraordinário avanço da Ciência. Pacientes com histórico de alergias graves a algum componente das vacinas ou a uma dose prévia de alguma delas, devem ser avaliados com cautela pelo especialista para decidir se esta deverá ser contraindicada, aplicada com supervisão médica, ou se estará indicado protocolo de dessensibilização.

Descritores: Vacina COVID-19, reações imunoalérgicas, anafilaxia.

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